No caso de chegar ao limite máximo, o aumento será de 24,54% na comparação com o volume registrado na safra anterior.
Esta é a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgada na quinta-feira (07/01). O Estado responde por 50,7% da produção brasileira.
O estudo indica a expectativa de um crescimento entre 29,82% e 31,78% na produção do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste, onde a safra irá registrar entre 4,8 milhões a 5,1 milhões de sacas. De acordo com a Conab, o aumento da produção nesse conjunto de regiões do cerrado é devido a condições climáticas favoráveis. Além disso, deve ser considerado também que os produtores utilizam uma alta tecnologia nas lavouras.
Já as regiões Sul e Centro-Oeste de Minas comparecem nas estimativas com aumento da produção entre 22,48% e 23,96%, alcançando um volume de 11,4 milhões a 12,1 milhões de sacas. A região Sul é a maior produtora de café do Estado. Nas lavouras de café das demais regiões de Minas, o aumento de produção estimado varia de 20,59% a 21,94%.
Bienalidade Segundo o assessor técnico de Café da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Bernardino Cangussu, além do período de chuvas mais extenso neste ano, o fator bienalidade também explica o aumento da produção de café. “As safras são alternadas, com produção alta em um ano e menor no ano seguinte. No ano passado, a resposta das lavouras foi baixa”, ele explica.
O assessor acrescenta que os períodos de chuvas muito extensos geralmente representam ameaças de problemas sanitários para as lavouras, mas desta vez as lavouras de Minas não foram afetadas. Cangussu diz ainda que os cafeicultores do Estado aumentaram os investimentos para garantir a produção do café de qualidade nesse período de chuvas excessivas, pois nessas condições as floradas não têm uniformidade