quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

ENADE 2010

Cinco cursos superiores de tecnologia serão avaliados em 2010 pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), conforme portaria publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União. Os estudantes ingressantes e concluintes de agroindústria, agronegócios, gestão hospitalar, gestão ambiental e radiologia farão o Enade no dia 7 de novembro deste ano às 13h, horário de Brasília.

O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgará as instruções para a realização do exame até o dia 20 de maio. A inscrição dos estudantes é de responsabilidade das instituições de ensino e deve ser feita no período entre 2 e 31 de agosto.

A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica tem obtido bons resultados no Enade. Em 2009, foi divulgado o desempenho dos estudantes de cursos superiores de tecnologia que fizeram a prova em 2008. Ao todo, 18 cursos da rede federal obtiveram conceito máximo, nota cinco numa escala que vai de zero a cinco. Outros 28 cursos ficaram com conceito 4, nota também considerada como muito boa.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

UFU vai adaptar Nelore ao Cerrado

Programa colocará no mercado uma linhagem de zebuínos puros de origem com a marca da universidade
Um programa sustentável de criação e aprimoramento genético de gado nelore adaptado ao cerrado será desenvolvido pela Universidade Federal de Uberlândia na Fazenda Capim Branco, na zona oeste da cidade.

Um dos objetivos é pôr no mercado uma linhagem de zebuínos puros de origem (PO), marca UFU e, por meio de cruzamentos com animais desta linhagem, melhorar a qualidade do nelore criado no Triângulo Mineiro.

O projeto “Pecuária sustentável – Nelore do Portal do Cerrado” ainda não tem data para ser implantado, pois a universidade depende de verbas para a construção de piquetes e curral antiestresse, além de reforma de pastos da fazenda. Segundo a idealizadora do projeto, a professora de melhoramento genético Carina Ubirajara, o investimento inicial será cerca de R$ 240 mil.

O programa vai gerenciar uma empresa rural que se sustente e não agrida os animais. “Não adianta desenvolver uma tecnologia que não possa ser usada pelos produtores da região. O nosso foco é transferir a tecnologia e vê-la aplicada no mercado”, disse.

A intenção da pesquisadora é otimizar o potencial econômico da pecuária, mas de maneira sustentável, respeitando o bem-estar animal e a preservação ambiental.

A fazenda vai criar machos de seleção para melhorar as características do rebanho da região, como obter uma carne mais macia e precocidade sexual e de abate.

As matrizes e o sêmen virão de criadouros particulares já reconhecidos no mercado, por meio de parceria entre a UFU e entidades como a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), além do apoio da Embrapa, Sindicato Rural de Uberlândia, Emater e Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais.

Rebanho terá ranking

A UFU vai fazer também a avaliação de performance de touros. Anualmente, até 60 touros de produtores da região passarão por testes genéticos na UFU. “Há uma defasagem muito grande de informações genéticas nos rebanhos. Os produtores não sabem exatamente quais as características dos animais. Sabendo isso, é possível melhorá-lo”, afirmou.

Os melhores animais selecionados pelos testes farão parte de um ranking por meio do índice UFU, que poderá ser usado em leilões.

Parte pedagógica

 fazenda será usada por alunos de Medicina Veterinária, Zootecnia, Agronomia, em disciplinas ligadas à saúde animal e produção de gado de corte, além de administração de empresa rural e economia de agronegócios. Também estão previstos cursos e treinamentos para profissionais da região.

Saiba mais:

Programa “Pecuária sustentável – Nelore do Portal do Cerrado”
Para conhecer procure a Faculdade de Medicina Veterinária da UFU, pelo telefone 3218-2228.

Fonte: Jornal Correio

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Safra de Café em Minas pode crescer 24,5% em 2010

No caso de chegar ao limite máximo, o aumento será de 24,54% na comparação com o volume registrado na safra anterior.

Esta é a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgada na quinta-feira (07/01). O Estado responde por 50,7% da produção brasileira.

O estudo indica a expectativa de um crescimento entre 29,82% e 31,78% na produção do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste, onde a safra irá registrar entre 4,8 milhões a 5,1 milhões de sacas. De acordo com a Conab, o aumento da produção nesse conjunto de regiões do cerrado é devido a condições climáticas favoráveis. Além disso, deve ser considerado também que os produtores utilizam uma alta tecnologia nas lavouras.

Já as regiões Sul e Centro-Oeste de Minas comparecem nas estimativas com aumento da produção entre 22,48% e 23,96%, alcançando um volume de 11,4 milhões a 12,1 milhões de sacas. A região Sul é a maior produtora de café do Estado. Nas lavouras de café das demais regiões de Minas, o aumento de produção estimado varia de 20,59% a 21,94%.

Bienalidade Segundo o assessor técnico de Café da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Bernardino Cangussu, além do período de chuvas mais extenso neste ano, o fator bienalidade também explica o aumento da produção de café. “As safras são alternadas, com produção alta em um ano e menor no ano seguinte. No ano passado, a resposta das lavouras foi baixa”, ele explica.

O assessor acrescenta que os períodos de chuvas muito extensos geralmente representam ameaças de problemas sanitários para as lavouras, mas desta vez as lavouras de Minas não foram afetadas. Cangussu diz ainda que os cafeicultores do Estado aumentaram os investimentos para garantir a produção do café de qualidade nesse período de chuvas excessivas, pois nessas condições as floradas não têm uniformidade

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A produtividade da soja precoce vem sendo menor que a média esperada, ao Norte de Mato Grosso do Sul Os agricultores dizem estar alcançando de 40 a 45

Eles optam pela soja precoce para escapar da ferrugem, que atinge as lavouras com mais força a partir de janeiro e fevereiro. A opção, independentemente da variedade, desaponta o setor.

A explicação dos produtores para a queda está na falta de luminosidade durante os últimos três meses. Há lavouras que, em janeiro, tiveram apenas três dias de sol, conta Alceu Carmona. Em Chapadão do Sul desde 82, ele diz que não lembra de um janeiro tão chuvoso.

A expectativa é que, com o avanço da colheita da soja de ciclo médio, a produtividade alcance pelo menos os patamares de 2008/09.

A Expedição Safra RPC conferiu que, em propriedades onde a colheita já está a todo vapor, as máquinas estão retirando até 56 sacas de soja por hectare. Chapadão do Sul planta perto de 82 mil hectares de soja, 3 mil a mais que na safra passada, área que a oleaginosa tirou do milho, agora com 15 mil hectares.